segunda-feira, 29 de março de 2010

Obra dos inumanos

Lá, no Zenza do Itombe

Aonde nunca foram nem o rei nem o conde

Alguém colocou o combustível

Outros atearam o fogo

Ficou mesmo consumível

A artimanha do uso do isco

Alguém jogou a informação

Outros mergulharam nela

Estando o voto em desuso

Transportaram gente com gasolina

Esqueceram-se do arroz e da canela

No Zenza não vale a palavra não vale a vaselina

É tempo do uso da pólvora

Botaram fogo no comboio

Que trazia o combustível

Junto com os seres humanos

Alguém jogou a informação

Outros mergulharam nela

Foi obra dos inumanos

sexta-feira, 5 de março de 2010

Males da ditadura


Sou angolano!
Minha terra não é corrupta, mas está corrompida!
Nasci numa Angola não pobre, hoje empobrecida
Esta nação era digna, antes de conspurcada!
A pátria mãe tem caciques, tem opressores e tem falta de liderança!
Angola ruma para o abismo
Ignora que a melhor maneira de dar um passo em frente...
É recuar.  
Enfim, males da ditadura!